Lidando com Rejeição
de Alan Smith
A maioria de nós não lidamos bem com rejeição. Enquanto a seguinte história tem um toque de humor, no fundo sentimos a intensa dor de ser rejeitado num momento vulnerável.
‘Um soldado estava servindo longe do seu lar. Ele ficou arrasado quando sua namorada escreveu e acabou com seu noivado. Ela até pediu de volta sua foto.
Ele foi para seus amigos e pediu todas as fotos de mulheres que eles não queriam mais, e as enviou para sua ex noiva com o seguinte recado: “Eu lamento que não consigo lembrar qual era você … por favor, tome sua foto e devolva as outras.”’
Como é que você lida com rejeição? Não é fácil, especialmente naqueles momentos quando somos mais vulneráveis.
Não é algo prazeroso, mas todos nós passamos por isso … rejeição por um querido … rejeição por um chefe … ou talvez a mais difícil de aceitar é a rejeição que vem de amigos e família em conseqüência de estarmos vivendo a vida Cristã.
Queremos ser aceitos. Queremos pertencer. Queremos sentir que fazemos “parte da turma”. Mas, às vezes, nossa decisão de viver uma vida como Deus quer, num mundo que não quer Deus, não será valorizado e será rejeitado – às vezes por aqueles que mais amamos.
Note o que o apóstolo Pedro disse “Eles acham estranho que vocês não se lancem com eles na mesma torrente de imoralidade, e por isso os insultam.” (1 Pedro 4:4 NVI)
A mensagem ao longo de 1 Pedro é que não devemos ficar surpresos com esta rejeição (1 Pedro 4:12), e que não podemos deixar com que isso nos desanime de viver vidas santas (1 Pedro 1:15).
Ao contrário, devemos buscar força, amor e apoio na nossa família Cristã, abrindo com carinho nossas vidas uns para com os outros.“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.” (1 Pedro 4:8-9 NVI)
Pessoas que sofrem muito por um amornão correspondido ou uma relação que chegou ao fim podem se apegar agora a uma explicação biológica. Uma nova pesquisa feita pela Rutgers University, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, sugere que a rejeição de uma amante pode ser semelhante a ter de se livrar de um vício. O estudo, publicado na edição de julho do Journal of Neurophysiology, é um dos primeiros a examinar o cérebro de pessoas que tiveram o "coração partido" recentemente e que têm dificuldade para superar o seu relacionamento.
Os pesquisadores estudaram o cérebro de 15 voluntários (10 mulheres e 5 homens) com idade universitária e que tinham terminado um relacionamento, mas que ainda amavam a pessoa que os havia rejeitado. A duração média das relações era de cerca de dois anos, sendo que dois meses haviam se passado, em média, desde o rompimento dos relacionamentos. Todos os participantes tiveram altas pontuações em um questionário que psicólogos utilizam para medir a intensidade dos sentimentos românticos. Os participantes também disseram ter gasto mais de 85% de suas horas acordados pensando em quem os rejeitou.
Após a varredura, os cientistas descobriram que, enquanto olham para as fotografias dos antigos parceiros, homens e mulheres com o coração partido têm ativadas as regiões cerebrais associadas com recompensa, ânsia do vício, controle das emoções e sentimentos de apego, dor física e angústia. Esses resultados fornecem respostas sobre os motivos pelos quais pode ser muito difícil para alguns superar uma ruptura e porque, em alguns casos, as pessoas são levadas a cometer atos extremos, como perseguições e homicídios, depois de perder o amor.
"O amor romântico é um vício", disse a autora da pesquisa Helen E. Fisher, antropóloga biológica. "É um vício muito poderoso e maravilhoso, quando as coisas estão indo bem e um vício horrível quando as coisas estão indo mal", disse ela.
Os pesquisadores estudaram o cérebro de 15 voluntários (10 mulheres e 5 homens) com idade universitária e que tinham terminado um relacionamento, mas que ainda amavam a pessoa que os havia rejeitado. A duração média das relações era de cerca de dois anos, sendo que dois meses haviam se passado, em média, desde o rompimento dos relacionamentos. Todos os participantes tiveram altas pontuações em um questionário que psicólogos utilizam para medir a intensidade dos sentimentos românticos. Os participantes também disseram ter gasto mais de 85% de suas horas acordados pensando em quem os rejeitou.
Após a varredura, os cientistas descobriram que, enquanto olham para as fotografias dos antigos parceiros, homens e mulheres com o coração partido têm ativadas as regiões cerebrais associadas com recompensa, ânsia do vício, controle das emoções e sentimentos de apego, dor física e angústia. Esses resultados fornecem respostas sobre os motivos pelos quais pode ser muito difícil para alguns superar uma ruptura e porque, em alguns casos, as pessoas são levadas a cometer atos extremos, como perseguições e homicídios, depois de perder o amor.
"O amor romântico é um vício", disse a autora da pesquisa Helen E. Fisher, antropóloga biológica. "É um vício muito poderoso e maravilhoso, quando as coisas estão indo bem e um vício horrível quando as coisas estão indo mal", disse ela.
Os pesquisadores desconfiam que a resposta do cérebro à rejeição romântica possa ter uma base evolutiva. "Provavelmente os circuitos do cérebro para o amor romântico desenvolveram-se há milhões de anos para permitir que os nossos antepassados concentrassem sua energia de acoplamento em apenas uma pessoa por um tempo e iniciar o processo de acasalamento", acredita a pesquisadora. "E quando você é rejeitado no amor, é como se perdesse o maior prêmio da vida, ou seja, um parceiro para o acasalamento". Segunda Fisher, este sistema do cérebro é ativado para ajudar ao rejeitado a tentar conquistar a pessoa de volta, para que se concentre nela e tente recuperá-la.
Tempo é solução
Estes resultados sugerem que falar sobre sua experiência, ao invés de simplesmente "curtir" o sofrimento, pode ter benefícios terapêuticos para o apaixonado. "Parece ser saudável para o cérebro, ao invés de apenas ficar nadando em desespero, pensar sobre a situação de forma mais ativa e tentar trabalhar uma forma de lidar com isso", explica Fisher. yright © 2006 Alan Smith. Todos os direA notícia boa é que a velha máxima do "tempo é o melhor remédio" também vale para as pessoas romanticamente rejeitadas. Os pesquisadores observaram que quanto mais o tempo tinha passado desde a separação, menor atividade havia em uma região do cérebro associada ao prazer e à recompensa.
As áreas do cérebro envolvidas na regulação da emoção, a tomada de decisão e avaliação também foram ativadas quando os participantes viram a foto do seu ex-amor. "Isto sugere que os participantes estavam aprendendo a partir de sua experiência romântica passada, avaliando os seus ganhos e perdas e descobrindo como lidar com a situação", disse Fisher.
As áreas do cérebro envolvidas na regulação da emoção, a tomada de decisão e avaliação também foram ativadas quando os participantes viram a foto do seu ex-amor. "Isto sugere que os participantes estavam aprendendo a partir de sua experiência romântica passada, avaliando os seus ganhos e perdas e descobrindo como lidar com a situação", disse Fisher.
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